segunda-feira, 25 de maio de 2009

Ao acordar


Enquanto o vento sopra a água cai
Os raios do sol entram e secam o lençol
Esquentam meu corpo gelado, meu suspiro em silêncio
Olho pela fresta da janela o caminho que tem a seguir
Fico parada
Água com sal
Penso em me mexer, mas os pés não me obedecem mais
A brisa que entra arrepia meus poros
E à sensação dos seus a acariciar os meus me leva a apertar os olhos para não ver
Lembrar de tudo, todo o tempo
Querendo mais, de novo.
Levanto e em frente ao espelho digo a mim mesma
Meu nome é saudade.

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