sexta-feira, 3 de julho de 2009


Olha o meu peixinho

nadando solto no mar

Meu peixinho amado

nunca de mim fugirá

Solta bolhinhas a todo tempo

Será que pode se sufocar?

Ai meu peixinho como queria ser você

Percorrendo esse marzão de meu Deus

sem precisar colocar os olhinhos fora do mar

Mas faça isso ao menos uma vez, por favor

Venha me olhar

Pois tenho amor pra sempre te dar

Carência é que nem fome... quanto mais a gente tenta controlar ou mesmo esquecer mais forte fica... Já a solidão... que tristeza... devia viver só, só com ela mesma. Mas sempre vive em companhia de alguém, não sabe viver desgarrada. Ultimamente agarrou-se a mim... Não sei ao certo se há parceria entre as duas, carência e solidão, mas ultimamente estão cada uma de um lado, uma mão de cada... No entanto, tenho livre as minhas pernas... posso correr, quem sabe voar, bater asas e me livrar da solidão e da tristeza.

quarta-feira, 1 de julho de 2009


Sinto-me ofegante
Passos lentos, pupilas dilatadas
Querendo subir seguindo a estrada
Pernas bambas , desejo forte
Busco o sol
Parece que vai chover...
Querendo chegar lá
Imagino-me correndo montanha acima
Mas meu pulmão não permite.
Sento no cascalho nesse momento
Sou nordestino, sou cangaço
Pele queimada, sou a coragem
Pernas bambas mas pulso ainda firme